Me despeço
quebro algo em pedaços
e o que sobra
sem o peso de antes
parece frágil
mas também é leve
Despedida olhando pra trás
é trapaça
Apenas choro e vou adiante
sem me apegar
deixo passar
somente
Cada momento é docemente doído
como a borboleta que sai do casulo
e suas asas ainda não batem
É preciso esperar
Quero escrever recomeçar
mas não sei quando rimar