Na guerra encontro o horror
e na noite o pavor
e raiva e a dor
Não estou só
em cada olhar
de medo ou ódio
o primitivo do humano
insano
E eu sem pensar
nem julgar
Intuo por onde passar
para onde ir
Sem lutar
e sem fugir
Num instante passa a vida inteira
medo delirante, estou na fronteira
sigo em frente proativo
Estouro, grito, fogueira
e o coração ofegante
no peito oprimido
ainda se expande
e sussurra: estou vivo!!